segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Santiago. Um ano depois...

Um local conhecido e que me faz sentir tantas emoções: a estação de ônibus de Santiago.
Saí de Ponferrada às 5:15 da manhã com chegada prevista para as 9, antecipada. Queria chegar cedo para aproveitar os dois dias que reservei para Santiago. É importante para mim chegar aqui para agradecer ao Peregrino que muito me ajudou com seu Caminho. E saber que me restam apenas alguns minutos para chegar é realmente uma emoção muito grande.



Passo por ruas, monumentos e igrejas já vistos mas que não sei o nome e chego quando Santiago ainda está acordando - passam por mim crianças que vão à escola, homens e mulheres que iniciam sua rotina quotidiana.


Olho com curiosidade para as placas e penso como seria viver em uma cidade aparentemente comum mas que de comum certamente tem muito pouco. Pelo menos para quem chega depois de ter percorrido ou caminhado 800 km.  


E é assim que eu me sinto. Estou em um lugar especial, com uma energia especial, e sinto uma alegria imensa em rever tudo isto novamente!

Caminho jogando o olhar ao longe procurando a torre da Catedral. Tenho certeza que agora falta pouco para vê-la!


Uma grande satisfação ao vê-la! Tudo me parece tão familiar...
 

Caminho com um sorriso que não consigo e não quero esconder em meu rosto.




Não consigo esconder o sorriso em meu rosto.
Encontro com Juanito, de San Jean Pied du Port – um peregrino que me diz “Buenos dias” ao cruzar comigo quase embaixo da Porta que conduz à praça da Catedral de Santiago porque viu a emoção em meu rosto.
Trocamos algumas palavras. Poucas, mas intensas. Ele concorda comigo quando lhe digo que quanto mais perto estamos da nossa essência é mais fácil encontrar um sentimento definido como felicidade. Ele carrega quatro maçãs na mão esquerda e tem um sorriso que provavelmente é igual aquele que tenho em meu rosto.
Despeço-me de Juanito desejando-lhe todo o bem. Partimos em direção contrária e alguns passos mais em lá ouço alguém chamar meu nome em voz alta.
Paro para olhar para trás, procurando quem me chamou.
- Sandra! Obrigado por me abençoar, me diz Juanito, abaixando a cabeça e fazendo-me emocionar.



A concha de Santiago. Sempre molhada pela chuva no ano passado. 
Refletindo a luz do sol desta vez!


Santiago. Praça do Obradoiro.




Dou a volta ao redor da praça para entrar na Catedral.




A foto não está muito nítida mas a minha alegria da minha chegada é evidente!


Altar da Catedral de Santiago.




Ainda tenho mais fotos e mais emoções para contar, que deixo para a próxima postagem.


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